estrei naquela estrada, senti o cheio da terra molhada e o vento nos meus cabelos,corri....
andei horas, dias, meses sem encontrar uma saída, mas meus pés nao me doíam, nao sangravam
apensa minhas mãos estavam cansadas de limpar as lágrimas do meu rosto.
Parei...olhei e vi o verde dos campos, ao longe vi a sua cor a esvoaçar, seus movimentos a charmar por mim...
era a papoila mais vermelha, mais fresca que existia naquele prado....achei que estava ali a minha salvação,o meu destido, a minha vida......corri, corri com todas as forças que tinha....mas a flor cada vez ficava mais longe, mais distante, longe do alcance dos meus olhos...meu Deus é impossivel, estou a correr na direcção certa, estou a vê-la aqui tão perto de mim..porque se afasta? porque não me deixa chegar perto?
Agora sei....é o meu destino, a minha vida que está nauela papoila vermelha, de cor de sangue...ainda não é altura de chegar junto dela......ainda tenho que voltar á estrada, continuar a correr pela vida porque o meu destino foge-me , ainda não chegou a hora de olhar a papoila vermelha nas minhas mãos.....